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Bancada |
Nossas Escolhas
Gênero -
POESIA
"
Capelinha do lugar onde vivo"
Gente boa, gente bela
Que fofoca na janela
No Alto do São Francisco
Lá tem uma capela.
É bem perto da lagoa,
Mas não suba a escada à toa
Quando você chegar lá
Ajoelhou tem que rezar
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Capelinha do Alto São Francisco |
Ela é pequena, ela é modesta,
A cruz de longe dá para ver
A reza que nela se faz
É coisa bela de se ter.
Lá se faz missa e oração
Batizado e casamento
Eu quero aqui dar um viva
À Virgem do Livramento
Quando subo aquele alto
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Lagoa Angica |
Chegando lá dá pra ver
O verde das nossas plantas
E a lagoa no entardecer
Ainda lá em cima
Avisto a cidade
Com belezas incríveis
Que me trazem felicidade.
Por fim nesta capela
Aguarde mais emoções
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Martinópole - Ce |
O berço de Martinópole
Dentro dos corações
Na minha cidade
As belezas são mil
Martinópole Ceará
A mais bela do Brasil.
Autor(a): Charliane Rodrigues dos Santos
Aluna do 6º Ano B - Professora: Maria Ivanilde Sampaio
Gênero - MEMÓRIAS LITERÁRIAS
"A Novidade da Época"
É da década de 1960 que conto um episódio muito engraçado de minha vida. Episódio marcante que nunca esquecerei.
Antigamente havia tertúlias nas casas de família, onde só podiam frequentar rapazes de boa família e que recebiam convites. Eu era um dos privilegiados a ser convidado para todas as festas.
Naquela época não havia transportes como carros, motos, bicicletas... os únicos transportes que conhecíamos eram os cavalos, burros, jumentos e carroças.
Fato curioso que se tinha respeito pelas damas. As mulheres só podiam ir às tertúlias acompanhadas de suas mães e ao chegar às festas, os homens, para tirar as moças para dançar, precisavam pedir para as mães dizendo: _ Permite que eu dance um toque com sua filha? Se a mãe permitisse, os dois iam dançar bem no centro da sala, lembrando que na época não havia energia elétrica, era sob luz de lamparina ou lampião, e o som tocado era de radiola a pilha ou a bateria.
Ainda naquele tempo eu era cheio de ideias, ou seja, um adulto ambicioso. Um dia parei e pensei “vou economizar dinheiro e comprar uma bicicleta de farol na frente.” E assim, os meses foram se passando e até que consegui juntar o dinheiro e então comprei a bicicleta tão sonhada.
Passados alguns dias, recebi um convite para a próxima tertúlia e lá fui eu todo contente com a minha bicicleta com o farol bem aceso, chamando a atenção de todos. Ao chegar na tertúlia, todos correram para ver a grande novidade: eu e a a minha bicicleta. Perguntaram onde a comprei, quanto custara, como aprendi a andar, etc. Respondi a todos com alegria e muita satisfação.
Durante aquela noite fiquei muito “pachola” por todos os elogios e comentários sobre mim e minha bicicleta. Dancei com todas as moças que desejei, com a permissão das mães, é claro!
Essa foi uma das memórias que ficou marcada em minha vida.
Memória vivida e contada por Francisco Bibiano Frota, 73 anos; recontada por José Roberto Gomes Frota Junior, 13 anos, aluno do 8º Ano D.
Professora: Eremita Maria da Costa
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José Roberto G. F. Júnior se apresentando à Bancada |
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A dificil hora da decisão...
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